quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

7 Dicas para Interagir Com Pessoas que Você não Gosta


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Em um mundo perfeito, todo ser humano com o qual interagíssemos seria atencioso, consciente, gentil, generoso e muito mais. Eles ririam de nossas piadas e nós das deles. Ninguém jamais seria frio, arrogante, difícil ou qualquer coisa que prejudicasse o convívio.
Claro que todos nós sabemos que este não é um mundo perfeito. Mas são as imperfeições em torno de nós que mantém as coisas interessantes. Dito isso, eu garanto que a maioria de nós freqüentemente se depara com pessoas que parecem carrapatos: drenam as nossas forças. Às vezes sabemos o porquê, às vezes não. A compreensão da dinâmica negativa faz com que seja mais fácil, outras vezes parece irrelevante.

Independente das particularidades, é importante aceitar que muitas pessoas com quem interagirmos na vida não serão tão atenciosas, conscientes ou gentis como gostaríamos. Inevitavelmente, nós também agiremos assim com outras pessoas.
Nestes casos, podemos simplesmente optar por aceitar que não podemos nos dar bem com todo mundo. Mas também é possível conversar e trabalhar ao lado das pessoas que não gostamos; na verdade, estabelecer limites e ser compassivo com os outros e com nós mesmos é uma grande experiência de crescimento.
Aqui estão sete dicas para navegar entre estas relações complicadas sem perder a calma e a autenticidade no processo:
1. Aprecie o poder da pausa.
A maioria de nós (incluindo eu) forma uma opinião no momento em que alguém diz algo que nos ofende, ou faz alguma coisa imprudente. Tento não ser crítico, é claro, mas às vezes não dá. Quando as ações, ou as palavras, de alguém disparam contra mim, eu tendo a avançar: tento, de alguma maneira, revidar.
Há um potencial infinito para avançarmos rapidamente nossos pensamentos para o negativo. Por isso é importante ter um momento para refletir sobre o poder de pausa.
Respire fundo e dê um passo para trás. Agora imagine o quanto esse gesto simples pode fazer por você em uma interação difícil. Antes de chegar a conclusões precipitadas, tente tomar uma decisão consciente e coloque o julgamento em modo de espera por alguns segundos. A partir desta pausa, você será mais capaz de avaliar com uma mente e um coração mais aberto.
2. Honre sua capacidade de permanecer neutro.

Uma vez que decidimos que “não gostamos” de alguém, é muito, muito fácil visualizar tudo o que ela faz através de uma lente de negatividade: “Olha como ela pega aqueles saquinhos de chá! Se acha uma barman”.
Lembre-se que a pessoa que você não gosta não é, intrinsecamente, um ser humano ruim. Ele/a é filho de alguém. Ele/a é, provavelmente, cônjuge ou parente de alguém. Existem pessoas que gostam dele/a e o consideram como amigo.
Você não precisa amar essa pessoa, mas perceba a diferença entre “não ligar” para alguém e ativamente criar um rancor em relação a ela. A negatividade se torna um ciclo vicioso e só piora as coisas. Lembre-se: a capacidade de permanecer neutro existe dentro de você. Então, honre-o.
3. Se pergunte “E se …?”
Qualquer pergunta que comece com as palavras “E se…” é poderosa. Ela permite que você veja a situação de acordo com as suas possibilidades. Não preciso dizer que, numa situação ou interação que você perceber como negativa, há inevitavelmente uma forma de ver um resultado positivo – mesmo que seja apenas o que você pode aprender com ela.
Então olhe para o lado bom, não de uma forma clichê. Realmente entre em sintonia com a atual situação e considere as alternativas. Faça um esforço consciente para observar e reconhecer os seus pontos fortes. Será que ele/a realmente sempre ressalta a sua importância nos projetos de grupo? Ele/a é paciente para esclarecer as dúvidas? Quando você observar essas alternativas mais positivas, aponte-as para si mesmo.
4. Crie um espaço para si mesmo.
Se você está realmente em conflito com essa pessoa, se permita ter algum espaço. Vá trabalhar em outra sala, sente-se na outra extremidade da mesa de conferência, se misture em outros círculos no evento de networking. Você também pode se dar um espaço psicológico; perceba que você não precisa responder aos seus comentários na rede social do grupo. Você não é obrigado a tomar parte nas discussões que ele/a inicia. Este tempo e espaço será de cura, e irá prepará-lo para ser mais capaz de lidar com a pessoa ou situação que está estressando você.
5. Mantenha esses limites.
Se essa pessoa faz com que você se sinta exatamente da mesma maneira, toda vez que você se envolve com ela, pense sobre como você pode criar limites que vão mantê-lo saudável. Se ele/a sempre faz alusões à prosperidade financeira dela (enquanto você está passando por um estresse financeiro), educadamente diga a ele/a que a sua escolha para o ano novo é limitar  as conversas sobre  dinheiro apenas com o contador.
Se alguém faz demasiadas questões pessoais, você pode optar por responder. Se ele/a começar a ser irritante com as suas diretrizes políticas ou religiosas, diga que você está evitando conversas sobre temas polêmicos no momento.
6. Dê às pessoas o benefício da dúvida.

Essa é simples (mas não necessariamente a mais fácil). Por exemplo, se alguém tentar furar o seu lugar numa fila, tente dizer isso: “Você não deve ter percebido que a fila começa lá atrás. Não há nenhum aviso.´´ Dessa forma, a outra pessoa tem uma chance de se redimir (afinal de contas, todos nós podemos se enganar).
É claro que você não precisa fazer isso todas as vezes que alguém tentar “sacanear”, mas estender um pouco de generosidade para os outros é sempre benéfico. Talvez não seja verdade que a pessoa ´´não sabia´´ que era uma fila, por exemplo, mas interpretar as coisas assim, num primeiro momento, vai fazer você se sentir menos agitado e estressado.
7. Perceba que o que você não gosta nos outros, geralmente, é o que você não gosta em si mesmo.
Isso é difícil de ouvir, não é? Mas se estamos sendo verdadeiros, a inclinação daquela pessoa para se atrasar, ou para interromper, ou para fazer piadas estranhas, muitas vezes está ligada aos nossos medos sobre o nosso próprio senso de humor ou pontualidade.
Portanto, antes de adicionar alguém à sua lista de ´´não gosto´´, tenha um momento para considerar ao que, exatamente, você está se agarrando a respeito deles. O que essas coisas dizem sobre você? Existem conexões que você pode fazer? Seja curioso e honesto.
É improvável que você goste de todas as pessoas que encontrar. Mas com um pouco de perspectiva e empatia, você será capaz de navegar por estas relações sem se incomodar.
Fonte: MindBodyGreen traduzido e adaptado por Psiconlinews

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